sábado, 16 de abril de 2011

A "tia Eleonora", já nos primeiros anos de escola, nos ensina (uma próclise depois de vírgula, ó céus!) que nunca, nunca, podemos dizer mim fazer ou mais pequeno. Se o fizermos, arderemos no fogo das desgramaticalidades, junto com os "índios". Pois bem, mais pequeno é expressão corrente na variante formal da língua, em Portugal. Textos acadêmicos, falas de pessoas "cultas", comunicados oficiais, não raro estampam o mais pequeno, sem qualquer olhar escandalizado. Assim como, cá, comumente é usado mil milhões para se referir a bilhões. A TSF Rádio Notícias, em matéria sobre a manipulação de objectos à escala atômica, anuncia no título: "Um mundo mil milhões de vezes mais pequeno que o metro". Paladinos da "língua culta", tremei.

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