segunda-feira, 18 de abril de 2011

António Variações

"Variações é uma palavra que sugere elasticidade, liberdade. E é exactamente isso que eu sou (...)", dizia. Uma figura que "dava nas vistas pela maneira como se vestia", ex-cabeleireiro, definido por alguns - a princípio - como "folclórico", cabia mais exactamente naquela descrição do "completamente diferente", que poucos se arriscam categorizar. Talvez o Trumps, uma das "baladas" de que mais gostei em Lisboa (ha!), seja hoje careta se comparado à época em que era palco de António Variações, e viveiro de uma certa "vanguarda" de antanho. Portugal, ali (início dos anos 80), ainda na ressaca das várias décadas de ditadura, tinha mais um ânimo de modernização. "Toma o comprimido! Toma o comprimido! Toma o comprimido que isso passa!".

Recentemente, um projecto reuniu importantes artistas portugeses (como Manuela Azevedo, dos Clã, David Fonseca e Camané) para a gravação de músicas "inéditas" de Variações: os Humanos. Vale conhecê-los, vale conhecê-lo!


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