quarta-feira, 4 de maio de 2011

A rudeza da palavra escroto, em Portugal, pode causar um grande estranhamento: "que gajo escroto" é frase descabida, descombinada, que provável não se ouvirá de algum português. Mais raro é ouvir o termo em sentido positivo, como acontece em algumas regiões do Brasil: "o show foi muito bom, do caralho, escroto mesmo!". Escroto, cá, é como glande ou uretra, que mais se prestam aos sentidos da literatura médica. Urologias à parte, evocações na conta da semiose. Se te não agradar, distinto leitor, invoque-se em calão brasileiro, e confirme: "este texto é escroto pra caralho". Ou, em ares lusitanos, "um ganda vomito, pá!"!

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