Fixe,
porreiro e
giro: desconfio que sejam as primeiras palavras lusitanas a entremearem o português brasileiro, no processo de aclimatação da fala. Parecidas com
maneiro,
da hora,
massa,
tri ou
legal, aparecem aos montes, misturadas ao texto verde e amarelo dos "brazucas", como um
pidgin de calões a mestiçar enunciados. "Cara porreiro!", "fixe, mano!": não raro são as misturas em falas migrantes. Eis a graça das línguas, das trocas, dos
contactos.
Giro, meu!
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