quarta-feira, 6 de julho de 2011

"Tens guito?", perguntou-me, em noite de praça. Surpreso pela ousadia, segredei, a me esquivar de ouvido alheio: "ganza? baseado?". O termo me soava ilícito. "Não! Guito!", ele riu, com os dedos a me indicar dinheiro. Guito, gaita, grana, dindim, bufunfa, tutu: não tínhamos um puto. Sobravam-nos nomes, faltavam-nos moedas.

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