quinta-feira, 14 de julho de 2011

Se calhar, irei ter contigo; se calhar, sabes quem é a Fátima; se calhar, ele nos contactou ontem. Se calhar. A forma condicional, a perambular entre a simplicidade de um talvez e o fausto de um quiçá, é expressão corriqueira no falar de toda a gente, em Portugal. Como o "se pá", calão corrente entre muitos jovens paulistanos ("se pá irei ao médico", "se pá chove hoje"), ou o "se quadra/se cadra" usado na Galiza (Galícia), o se calhar é arroz de festa em conversas lisboetas. Se calhar, de tão comesinho já é dito despercebido nos entremeios das orações. Se calhar.

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